Mais uma vez a Secretaria de Saúde vai participar da programação de Carnaval levando orientação para os foliões. A equipe do Programa Municipal ISTs/HIV/AIDS e Hepatites Virais vai fazer entrega de material informativo e preservativos durante os desfiles de blocos e trios elétricos e também nas casas noturnas da Avenida Atlântica.
O trabalho começará já na sexta-feira (09), com abordagem de pessoas nas casas noturnas. Além de entrega de preservativos, os profissionais de saúde também falarão sobre a importância de se proteger no carnaval e no resto do ano, de sexta a domingo (09 a 11).
Já no sábado, domingo e segunda-feira (10,11 e 12), durante os Desfiles de Blocos e Trios Elétricos, a Secretaria de Saúde também irá distribuir material para moradores e turistas, além de desfilar em um bloco no sábado (10). A intenção é reforçar a importância do uso de preservativos e incentivar as pessoas que se relacionam de forma desprotegida a fazerem o Teste Rápido oferecido pelo CTA.
A Secretaria de Saúde também terá a Tenda da Saúde na Praça Almirante Tamandaré, para além de orientação prestar atendimento à população.
Prevenir é Viver o Carnaval #VamosCombinar é o tema da Campanha de Prevenção do Carnaval 2018, lançada pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (06). A campanha dá continuidade à lançada durante o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em 1º de dezembro, e visa fortalecer as diversas formas de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis como o HIV/aids junto ao público jovem. Em todo o país, mais de 100 milhões de preservativos serão distribuídos.
Panorama no país:
Cerca de 830 mil pessoas vivem com HIV/aids e aids no país. São 694 mil pessoas diagnosticadas, e 548 mil em tratamento. Estima-se que 136 mil pessoas ainda não sabem que estão com HIV e que 196 mil sabem que tem o HIV e não estão em tratamento.
De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, os jovens são os que menos usam preservativos, razão pela qual são foco da campanha. Dados da Pesquisa de Conhecimento, Atitudes e Práticas apontam queda no uso regular de camisinhas entre a faixa etária de 15 a 24 anos, tanto com parceiros eventuais – de 58,4% em 2004 para 56,6%, em 2013 – como com parceiros fixos – queda de 38,8% em 2004 para 34,2% em 2013.
Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada nas escolas de todo o país com adolescentes de 13 a 17 anos, reforça esse cenário: 35,6% dos alunos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual. O mesmo estudo aponta que, quanto mais jovem, menor é o uso da camisinha. Enquanto 31,8% dos jovens de 16 e 17 anos não usaram preservativos em sua primeira relação sexual, esse índice sobe para mais de 40% entre os jovens de 13 a 15 anos.
O hábito de não usar camisinha tem impacto direto no aumento de casos de e aids entre os jovens. No Brasil, a epidemia avança na faixa etária de 20 a 24 anos, na qual a taxa de detecção subiu de 14,9 casos por 100 mil habitantes, em 2006, para 22,2 casos em 2016. Entre os jovens de 15 a 19 anos, o índice aumentou, passando de 3,0 em 2006 para 5,4 em 2016.
Fonte: Ministério da Saúde