Após dias de chuvas e umidade, são comuns casos de caramujos africanos na região. Por conta disso, a Secretaria de Saúde de Camboriú, por meio do departamento de Vigilância em Saúde, orienta a população sobre cuidados necessários para o não surgimento do animal e os procedimentos adequados para eliminação.
“Os moradores devem manter os terrenos e residências limpos, evitando o acúmulo de entulhos. Essa não é a medida mais eficaz, já os caramujos africanos aparecem em terrenos úmidos, mesmo que limpos, mas diminui a probabilidade de surgimentos”, pontua o supervisor de campo do município, Fábio Murilo de Souza.
Em casos de aparição, o indicado é que moradores, preferencialmente adultos, recolham o caramujo com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos – a proteção evita qualquer tipo de contaminação. Assim que recolhidos, os animais devem ser entregues aos agentes de endemias, na Secretaria de Saúde, para que sejam incinerados.
“Só neste ano, em apenas 18 dias, Camboriú já registrou mais de cem casos de caramujo africano. Não indicamos que os moradores espalhem sal. Isso só desidrata e mata o caramujo africano, só que não elimina os focos. Além disso, mesmo que mortos, a casca continuará intacta. Em dias de maiores chuvas, a carapaça acumula água parada e serve para proliferação de outro animal: o mosquito Aedes aegypti”, finaliza o coordenador do Programa de Combate à Dengue, Maurício Costa.