A proposta de construção da Praça do Cidadão – um complexo multiuso que poderá também abrigar um centro administrativo em Balneário Camboriú – foi discutida na manhã desta quarta-feira na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas de Balneário Camboriú (CDL-BC). No terreno, existe também o projeto de construção de mais uma loja da Havan.
Desde que a presidente da entidade, Eliane Colla, pediu vistas na análise da proposta da construção de uma nova loja da rede no Conselho da Cidade, esta é a segunda reunião que a CDL promove para discutir a proposta da construção da Praça do Cidadão. O primeiro encontro foi com o prefeito Fabrício de Oliveira na segunda-feira, dia 2. A presidente da CDL tem 30 dias para emitir parecer sobre a construção da loja no Conselho da Cidade.
Idealizada pelo arquiteto Ênio Faquetti, a proposta da construção da Praça do Cidadão em um terreno localizado próximo ao Balneário Shopping busca discutir a cidade para os próximos 50 anos. “Este espaço é estratégico para Balneário Camboriú”, defende o arquiteto. A reunião, com público bastante expressivo, contou com a participação de representantes de diversas entidades como Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Balneário Camboriú, Associação Empresarial (Acibalc), Observatório Social, Conselho da Cidade, vereadores, Sindicado da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Conselho Municipal de Turismo (Comtur), Instituto de Desenvolvimento e Integração Ambiental (IDEA) e Sindicato dos Contabilistas, entre outras entidades.
“A CDL não é contra à livre concorrência, mas a favor de uma cidade para todo o comércio e todos os cidadãos“, pontua a presidente da CDL, Eliane Colla. Durante o encontro, os vereadores Marcelo Achutti e Joceli Carlos Nazari anunciaram a intenção de solicitar uma audiência pública para discutir com a sociedade qual o melhor aproveitamento do terreno. Conforme Eliane, a grande adesão de entidades, vereadores e profissionais da imprensa na discussão em torno do aproveitamento da área mostrou o peso da representatividade da CDL junto à sociedade. A presidente da CDL tem agora 1mês para emitir parecer sobre a construção da loja no Conselho da Cidade e pretende, juntamente com as demais entidades, vereadores e representantes da sociedade civil, ampliar esse debate,consolidando aquele local como área de interesse público.