A apresentação do Projeto de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva de Plantas Bioativas, com foco na planta Moringa, aconteceu na manhã desta quinta-feira (13), pelos engenheiros agrônomos e pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), Dr. Alessandro Borini Lone e Dr. Marcos Lima Campos do Vale. O objetivo é dinamizar a o cultivo, a colheita, a reprodução e a utilização de várias formas da planta. O evento aconteceu no Auditório do Espaço da Família, antigo CTC – localizado na Rua Itália, 1049, Bairro das Nações.
A Moringa é uma planta de origem africana adaptada para o Brasil na década de 50 e que agora começa a ganhar espaço nas opções suplementares e nutracêuticas. A planta possui um enorme potencial nutritivo, fornecendo nutrientes como cálcio, ferro, proteína e selênio, além de ajudar a regular o açúcar no sangue.
‘’Começamos com o projeto na Secretaria do Idoso, e agora trouxemos ele para a Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social. Buscamos o respaldo cientifico da EPAGRI e seus pesquisadores para fazermos dessa cadeia produtiva uma realidade desde o cultivo, a colheita e a reprodução da moringa’’, explica a secretária de Inclusão Social, Christina Barrichello. Segundo a secretária, isso fará com que hajam multiplicadores na cidade, ou seja, pessoas que possam entender sobre a moringa e transformar seus derivados em itens de consumo para que mais pessoas possam ser beneficiadas.
“Podemos trabalhar com a moringa nas escolas, enriquecendo a alimentação das crianças. Nos hospitais, pois eu vejo a moringa como um meio para diminuir o consumo de remédios. Quando se está com sua imunidade e organismo bons, você não fica doente com tanta frequência e não precisa tomar tanto remédio’’ explica a voluntária Apolônia Maciel, destacando sobre alimentação saudável e a importância da moringa e deste projeto. Para ela o conhecimento dos processos técnicos, científicos de consumo da moringa são de muita importância para Balneário Camboriú. ‘’Temos aqui um nicho que pode até melhorar a fonte de renda do pequeno agricultor, entrando na linha de produtos nutracêuticos’’, finaliza Apolônia.