Os agentes de endemias do Programa de Combate à Dengue de Camboriú recolheram 26 sacos de lixo – de 50 litros – na manhã desta quinta-feira, dia 19, no Cemitério Central e no Cemitério Público Municipal Jardim das Acácias, que fica no bairro Rio do Meio. As equipes coletaram bromélias, plásticos que envolvem vasos de flores, pratinhos de plantas e vidros de conserva.
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Todo o material recolhido será direcionado ao EcoPonto do município. O coordenador do programa, Maurício Costa, explica que o mutirão de limpeza foi organizado após a confirmação de um foco do mosquito Aedes aegypti no Cemitério Central. “Precisamos que a comunidade se sensibilize. Os moradores podem utilizar flores artificiais, sem enfeites plásticos, para homenagear os entes queridos que faleceram. Isso evitará a proliferação do mosquito no cemitério e nas áreas próximas”.
Em agosto do último ano, a Secretaria de Saúde instalou placas informativas nas principais entradas dos dois cemitérios. As sinalizações buscam sensibilizar a comunidade e informam a proibição do uso de vasos ou recipientes que possam acumular água parada.
Focos do mosquito
O Município identificou 565 focos do mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, febre Chikungunya e Zika vírus – até esta quinta-feira. O Centro e os bairros Taboleiro e Monte Alegre possuem maior incidência e são considerados infestados.
Trabalho de prevenção
A equipe do Programa de Combate à Dengue é formada por 11 agentes de endemias. Os funcionários realizam visitas domiciliares diárias, vistoriam pontos estratégicos a cada 14 dias, atendem denúncias e promovem palestras em escolas do município. Além disso, o setor verifica as armadilhas semanalmente.
“Possuímos armadilhas instaladas em todos os bairros e localidades. O agente deixa a armadilha, fabricada de pneu, com água limpa em locais estratégicos e propícios para o mosquito pôr seus ovos. Na semana seguinte, ele realiza a vistoria. Se tiver larva, coletamos e analisamos a amostra em laboratório”, explica Maurício.
Proliferação em água parada
Diferente dos mosquitos nativos, o Aedes aegypti só deposita seus ovos em águas limpas e paradas, num depósito com bordas ásperas. O surgimento de focos não é possível em lagoas, poças d’água, riachos, rios, entre outros.