O começo do ano é marcado pelas compras de material escolar em papelarias e lojas de variedades. Entre cadernos, canetas e outros artigos de papelaria, os pais e estudantes se deparam com a situação de ter de escolher um produto que seja ao mesmo tempo de boa qualidade e que tenha um preço acessível. Para ajudar o consumidor a listar quais são as marcas e lugares em que terá mais custo-benefício, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/BC) realizou uma pesquisa de preços em cinco grandes lojas que vendem materiais escolares, entre os dias 10 e 16 de janeiro.
Seguindo o padrão do que as listas de materiais escolares solicitam aos alunos, o programa pesquisou a média de preço de 35 produtos, sendo apenas os mais baratos de cada marca avaliados. A variação de valores chegou a mais de 1000% em alguns casos, como os de apontador (1216%), régua plástica (1498%) e pasta transparente de elásticos (1149%), por exemplo. Os preços que menos variaram entre os estabelecimentos foram os de caderno universitário de 10 matérias (28%), massinha de modelar (24%) e das folhas A4 coloridas e resma (23%).
A estudante de 16 anos, Melissa Letuinskikot conta que sempre faz a pesquisa de preço na época da compra escolar. “Existe uma variação das marcas e dos preços. Tem uma agenda aqui que eu gostei que custa 30 reais, e tem outra que é 10 e é bonita também. Tem alguns preços bem elevados como os de canetas, que estão caras. Eu sempre vou em vários lugares para ver tudo”, diz.
Como disse Melissa, além da conhecida variação de preços entre as lojas, há ainda a variação entre as marcas dos materiais escolares. As tradicionais costumam custar mais caro, enquanto que as pouco conhecidas são postas em prova quando o assunto é durabilidade e qualidade. Nesse caso de dúvida, vale até mesmo uma passada nas redes sociais.
“A escolha do material pelo consumidor deve ser orientada pelo seu orçamento e necessidade de utilização. É importante que o consumidor pesquise as qualidades e características dos produtos antes da compra, de modo a verificar se eles atenderão as necessidades do aluno durante o ano letivo, sendo que nem sempre o mais barato será a melhor escolha. A pesquisa de opiniões na web é um bom caminho para orientar a compra”, esclarece o diretor do Procon/BC, Jean Lopes.