A Prefeitura de Balneário Camboriú segue mobilizada para oferecer acolhimento, assistência e encaminhamento a moradores de rua. Além do programa Resgate a Vida BC, novas ações estão programadas pelo município. Uma delas é implantar na cidade o Consultório na Rua- uma estratégia do Ministério da Saúde, instituída pela Política Nacional de Atenção Básica. A solicitação para trazer o programa para Balneário Camboriú já foi realizada há 20 dias e agora a Secretaria de Saúde segue com os trâmites burocráticos e operacionais para estruturar os atendimentos no município. A iniciativa busca oferecer à população em situação de rua os serviços de atenção integral à saúde.
O Consultório na Rua, como o nome já sugere, acontece de forma itinerante, por meio de uma equipe multiprofissional, que percorre as ruas em um veículo transformado em um “consultório”. Ou seja, os profissionais é que vão, neste veículo, até o local realizar o atendimento. A equipe será formada por médico, técnico de enfermagem, psicólogo e um representante da Assistência Social. “Nossa gestão prioriza a humanização. Oferecer este atendimento e serviços a estas pessoas vem ao encontro da nossa proposta de governo”, ressaltou a prefeita, Juliana Pavan.
A secretária de Saúde, Aline Leal, explica que em agosto do ano passado a antiga gestão já havia solicitado ao Ministério da Saúde a inclusão de Balneário Camboriú no Consultório de Rua. “O serviço chegou a ser habilitado mas, por falta de produção, foi desabilitado ainda no ano passado. Por isso, tivemos que fazer uma nova solicitação ao Governo Federal”, explicou.
Além dos serviços de saúde que passarão a ser oferecidos com a implantação do Consultório na Rua, a prefeitura também oferta aos moradores de rua a possibilidade de irem até a Casa de Passagem, onde recebem cuidados como alimentação e higiene. Após é oferecido a eles a possibilidade de encaminhamento para tratar a dependência (quando há), ou também passagem para a cidade de origem (neste caso, é feito primeiro contato para verificar se tem algum familiar que poderá acolhê-lo) ou ainda oferecido oportunidade de emprego, por meio do Sistema Municipal de Emprego (SIME).