Desde segunda-feira (19), a Prefeitura limpa um novo trecho do Rio das Ostras. Localizado em área particular, o trecho que está sendo desassoreado tem menos de um quilômetro de extensão e vai da ponte da Rua Maria Mansoto em direção ao sul.
A limpeza no Rio das Ostras, que corta os Bairros Barra, São Judas, até o Nova Esperança, é feita desde janeiro de 2017 pelas secretarias de Planejamento e Obras. Na nova etapa, conta com auxílio da Secretaria de Meio Ambiente e da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (EMASA). O desassoreamento visa aumentar a vazão do Rio, amenizando os alagamentos decorrentes das chuvas.
“Obras de limpeza e manutenção dos cursos d’água do município estão sendo feitas frequentemente para melhorar o fluxo e as condições destes rios, e outras ainda virão. O cuidado com os rios e com as águas da cidade, aliado aos investimentos em rede de esgoto, é um esforço que será mantido e visa a uma Balneário Camboriú 100% saneada e com os eventos de cheias e alagamentos minimizados”, diz o prefeito Fabrício Oliveira.
Desde o início dos trabalhos no Rio das Ostras, já foram removidos do leito móveis velhos, geladeiras, fogões, colchões, garrafas, plásticos, latinhas e pneus velhos, de acordo com o diretor-geral de Obras, João Miguel. No trecho em que a limpeza começou nesta semana, está sendo retirado o capim da lateral do Rio.
De acordo com a diretora de Desenvolvimento Ambiental da Secretaria do Meio Ambiente, Maria Heloisa Furtado Lenzi, a limpeza realizada até agora no Rio das Ostras está dispensada de licenciamento ambiental, obedecendo às novas resoluções do Conselho de Meio Ambiente de Santa Catarina, editadas no segundo semestre do ano passado. O Município pretende fazer também a dragagem do Rio, que é a retirada do lodo (enviando-o para aterro sanitário). Porém, para isso, é necessário ter licença ambiental, o que está sendo providenciado junto à Fundação do Meio Ambiente (Fatma).
“O objetivo das ações no Rio das Ostras é evitar que ele transborde com as chuvas. Mas é importante que a população colabore e não jogue lixo no local”, diz Maria Heloisa.
Um grupo de trabalho formado por moradores da região foi formado e vai acompanhar as ações.