A obra na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa), para melhorar o sistema e corrigir um problema na lagoa de aeração, passa por análise técnica e está suspensa, temporariamente. A medida foi necessária, pois na fase de ensaios do enchimento da lagoa, uma das últimas etapas da obra, observou-se o surgimento de gases com a formação de bolhas nas novas mantas geotêxtil e geomembranas instaladas. Com isso, a diretoria e técnicos da Emasa e da empresa executora da obra, se reuniram com profissionais do Instituto do Meio Ambiente (IMA) na regional de Itajaí, para relatar o problema e juntos, buscar uma solução.
Em virtude do ocorrido e com anuência do IMA, o prazo para conclusão foi prorrogado. Neste período em obras, o tratamento de esgoto da cidade continua, porém, o sistema operacional apresenta menor eficiência, comparado aos habituais 95% em que a ETE opera. “Nossos técnicos acompanham diariamente, para que os parâmetros de qualidade se enquadrem dentro dos limites estabelecidos na legislação e autorizados pelo IMA neste período”, ressalta o diretor geral da Emasa, Douglas Costa Beber.
Sobre a obra
A lagoa de aeração é a principal unidade da etapa do tratamento biológico dos efluentes – sendo que, nesta etapa a substituição da manta de impermeabilização foi necessária, pois as mesmas estavam rompidas, interferindo no tratamento.
Os serviços, são atividades reconhecidamente padronizadas no segmento de saneamento básico, de acordo com as exigências estabelecidas pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA), conforme o licenciamento ambiental para execução de manutenção, recuperação e melhorias na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). A obra é executada por uma empresa especializada – Submar Serviços Subaquáticos – vencedora da licitação.