De janeiro a maio, o Hospital Municipal Ruth Cardoso registrou 1.251 nascimentos. O recorde do ano foi no mês de maio, quando ocorreram 279 nascimentos. Um deles, foi o da Martina, que nasceu no Dia das Mães. “Cheguei no hospital com dor e com medo, mas fui tão bem atendida que o medo passou e pude viver um dos momentos mais mágicos da minha vida”, contou a mãe.
Em janeiro o Ruth Cardoso realizou 227 partos, em fevereiro 220, em março houve aumento passando para 277 nascimentos e em abril foram 248. A maioria dos partos foram normais, totalizando 847 procedimentos. Além de pacientes de Balneário Camboriú, o Ruth Cardoso recebeu gestantes de Camboriú, Itapema, Bombinhas e Porto Belo. O pequeno Israel foi um dos bebês que nasceram no hospital, e um dos poucos que o parto foi cesariana. “Fiquei surpresa positivamente com o atendimento que tive aqui. O Israel é meu segundo filho, e assim como o primeiro, não pôde nascer de parto normal. Toda a equipe me acolheu muito bem e deu tudo certo”, contou a mãe Silvana de Souza que é moradora de Camboriú.
O setor de obstetrícia do hospital está passando por mudanças no acolhimento das gestantes e humanização do parto. “Estamos devolvendo às gestantes o protagonismo no parto”, contou a coordenadora da Maternidade e Obstetrícia, Tatiana Assis. No hospital, elas têm liberdade de movimentação, podem optar pelo parto em pé, no chuveiro, na cama e com alívio da dor. Também são utilizadas técnicas como aromaterapia e bola suíça.
Algumas das mudanças implantadas no hospital são simples, mas que deram importantes resultados. A primeira delas foi a troca de local para recebimento das gestantes. Antes, elas eram recepcionadas no Pronto Socorro do hospital, junto com os mais variados pacientes, dentre eles vítimas de acidentes. Agora, foi criada uma recepção exclusiva para a maternidade e os leitos foram separados com cortinas, para dar mais privacidade às gestantes. O hospital também implantou a classificação de risco. Antes, as gestantes eram atendidas conforme a ordem de chegada. Agora existe um Protocolo de Classificação de Risco que visa garantir o atendimento imediato de urgências e diminuir o tempo de espera.