A vereadora Juliana Pavan (PSDB) protocolou projeto de lei que visa instituir o Banco de Materiais de Construção em Balneário Camboriú. A ideia é organizar uma estrutura articulada do poder público para receber, reunir e organizar doações de sobras e restos de materiais de construção e demolição para eventual distribuição a famílias em situação de vulnerabilidade da cidade, que é conhecida por seus arranha-céus e pela força da indústria da construção civil.
“Grande parte deste material, que geralmente é descartado, em vez de ir para o aterro, poderia ser doado para famílias em vulnerabilidade social”, defende a parlamentar.
A intenção principal é formar parcerias com as empresas do ramo da construção civil para repassar as sobras de materiais. Por isso, Juliana articula também com o Sindicato da Indústria da Construção Civil de Balneário Camboriú (Sinduscon) a intermediação com as empresas do setor e ainda sugere possíveis convênios com o próprio poder público para consolidação do projeto.
“O Sinduscon pode alertar onde há construção que possa ter sobras. O município, via prefeitura, pode gerenciar, já que tem estrutura, equipamentos e servidores”, observa.
“Muita coisa vai para a boca de lobo, para aterros. É comum vermos portas, janelas nos contêineres, nos aterros. Isso pode ser reutilizado. Muita coisa vai servir para as comunidades, e terá uma destinação social e ambientalmente correta”, defende Juliana.
O projeto de lei vai tramitar nas comissões da Câmara e posteriormente deve ser remetido ao plenário para votação. Caso aprovado, caberá ao governo municipal a regulamentação para sua implementação na prática.