Balneário Camboriú não precisa passar pelo fechamento total ou parcial das atividades econômicas para diminuir a contaminação pelo coronavírus. A afirmação é do prefeito Fabrício Oliveira, que participou, na quarta-feira, da reunião da diretoria da CDL BC. Neste mês de março, Fabrício retoma uma agenda positiva com a entidade, em encontros mensais com os empresários.
A solução, segundo o prefeito, é um maior investimento em infraestrutura de saúde, principalmente por parte do Governo do Estado. “A cidade está fazendo a sua parte. Se considerar apenas a população de Balneário Camboriú, a taxa de ocupação da UTI-Covid seria de 40%”, diz. “Balneário Camboriú não tem mais condições de ficar fechada. A temporada já foi ruim e a economia está na UTI”, lembrou. Ele também se mostrou favorável a uma ação organizada das entidades em defesa das atividades econômicas, desde que haja uma participação coletiva.
Na reunião, Fabricio Oliveira defendeu um planejamento mais pontual e preciso das ações de enfrentamento da pandemia por parte do governo catarinense e citou o exemplo de Balneário Camboriú, que custeia o tratamento das cidades da região sem uma participação do Estado. Ele lembrou também que, após a primeira onda dos casos de Covid-19, houve uma desmobilização da infraestrutura instalada para atender pacientes da doença em muitas cidades da região. “Se essa desmobilização não tivesse ocorrido, a região estaria mais preparada para o enfrentamento da doença neste momento”, acrescentou.
Ainda conforme o prefeito, Balneário Camboriú fez o credenciamento direto para a compra de 140 mil doses das vacinas Sputnik, Pfizer e Johnson e Johnson e que tem os recursos para isso. A preferência de compra, no entanto, é do Governo Federal, que distribui para os estados.