Em passagem por Itajaí e Balneário Camboriú nesta quinta-feira (24), o cientista político Felipe D’Ávila, pré-candidato à presidência da República pelo Partido Novo, fez uma prévia do que enxerga como prioridades.
“O país precisa de um candidato que construa pontes, capaz de pacificar o Brasil, para que as pessoas voltem a ter confiança em investir aqui, gerando emprego e renda”, comentou.
D’Ávila destacou a importância de fazer as reformas necessárias para incentivar o mercado e não desestimulá-lo, como acontece atualmente. “No agro, por exemplo, temos que olhar além, e parar de apenas exportar commodities. Precisamos gerar valor agregado de produtos, mas não conseguimos isso devido às taxas sobre a cadeia produtiva”, afirmou. A preocupação se estende à indústria brasileira, que segundo ele, vem perdendo competitividade.
Ele citou ainda a urgência de garantir mais segurança jurídica no mercado de trabalho, criando novas formas de contratação, complementares à CLT, para assim estimular a formalização e abertura de vagas.
O Meio Ambiente também está na pauta de prioridades do pré-candidato, combatendo o ritmo desenfreado do desmatamento e alinhando o Brasil aos critérios do ASG, sigla para Ambiental, Social e Governança, cada vez mais valorizada como fator decisivo para atrair ou repelir novos investidores.
Outra necessidade para Felipe D’Ávila é a digitalização do governo, que trabalharia de forma mais eficiente, transparente e longe da corrupção, se suas decisões fossem baseadas em dados e indicadores.
Ele defende que o Brasil deve investir melhor em áreas básicas, como a Educação, com mais atenção para o ensino básico, capacitação de professores e a oferta do ensino profissionalizante para suprir demandas específicas de cada região.
A visita de LFD contou com dirigentes e mandatários como o presidente nacional do NOVO, Eduardo Ribeiro, o participante do processo seletivo ao governo do estado Odair Tramontin, o deputado federal Gilson Marques e o vereador mais votado de Balneário Camboriú, Lucas Gotardo.
“Foi uma aula. O Felipe é um cara fora de série, sensível aos problemas do país e qualificado para “construir pontes” (como ele mesmo diz). É a terceira via que o Brasil merece, na contramão do populismo e com boas ideias”, opinou Gotardo.