O Projeto Oficinas, que na última semana foi certificado como escola parceira da UNESCO, está com mais novidades. Na próxima sexta-feira (21), iniciam as atividades do Projeto Jovem Doutor, uma parceria entre a Secretaria de Educação, Conselho Municipal Antidrogas (COMAD) e a Universidade de São Paulo (USP), através do Departamento de Patologia da Faculdade de Telemedicina. Balneário Camboriú será a primeira cidade do Estado a receber as atividades do projeto, que será realizado no contraturno escolar. A aula inaugural, que ocorre às 10h no CEM Dona Lili e às 15h no CEM Médici.
“Essa parceria com uma das maiores universidades brasileiras, a USP, traz para o nosso estudante e para a rede de ensino municipal expertise e inovação na forma de passar conhecimento aos nossos alunos, incorporando tecnologia na aprendizagem e ampliando o horizonte dos que participam. Tenho certeza que será mais um projeto de sucesso que servirá de modelo para outras iniciativas que visem a melhoria da educação em nossa cidade”, comentou o prefeito Fabrício Oliveira.
O Projeto Jovem Doutor é uma atividade multiprofissional que utiliza recursos de Telemedicina e educação a distância, que visa trabalhar temas de saúde e qualidade de vida, estimular a mentalidade cidadã e promover a iniciação científica por meio do desenvolvimento do espírito de curiosidade dos alunos do Ensino Fundamental II. Ao todo, 40 alunos do 8º ano dos Centros Educacionais Municipais (CEM’s) Dona Lili (14 alunos), Alfredo Domingos da Silva (06 alunos) e Presidente Médici (20 alunos) vão participar do projeto. O primeiro módulo a ser tratado na aula inaugural será “Saúde Mental: o uso de smartphones e as redes sociais”. O professor Chao, idealizador do projeto, fará a abertura da aula por videoconferência.
“Nós desenvolvemos basicamente o que chamamos de educação criativa. A melhor forma de educar é fazer os jovens gostarem de aprender. Divertindo se aprende”, conta o coordenador do projeto e professor da disciplina, Chao Lung Wen. Segundo ele, o Jovem Doutor trabalha dois temas importantes: a formação cidadã e a curiosidade em pesquisar coisas novas. “Queremos que os jovens se comportem como cidadão que respeita tanto seus amigos e comunidades, como desenvolver toda uma linha de curiosidade em pesquisar coisas novas. Outro ponto muito interessante é quando usamos tecnologias modernas, o que chamamos de educação interativa digital onde elaboramos o que há de melhor de conteúdos científicos em formato interativo para que os alunos possam usar”, completou.
“O projeto vai trabalhar com muitos recursos tecnológicos, com olhar para o autocuidado, evitar situações de risco. A USP vai realizar esse projeto sem custo algum para o município e vai ser uma ação a mais do Projeto Oficinas realizar no contraturno escolar. Além da USP, o Conselho Municipal Antidrogas também é um parceiro importante nesse projeto, que está apenas começando, mas que pretendemos expandir”, disse a secretária de Educação, Rosangela Percegona Borba.
O Projeto Jovem Doutor existe desde 2007. O Programa Jovem Doutor já foi realizado em outras regiões do país e tem como objetivo desenvolver atos de prevenção e promoção da Saúde com estudantes, abordando vários temas e estimulando a iniciação científica nas escolas. Ao longo das aulas serão utilizadas ferramentas como imagens tridimensionais, recursos de computação gráfica, educação à distância (a USP desenvolveu uma plataforma digital para que os professores obtenham os conteúdos das formações) e produções de estruturas por impressoras 3D.