O Conselho Tutelar de Camboriú foi transferido para uma nova sede, localizada na Rua Goiânia, nº 104 – no centro da cidade. A mudança, solicitada à Prefeitura pela equipe de conselheiros, busca qualificar o atendimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. O presidente do Conselho, Diego Raphael Rocha Pereira, explica que a nova sede está instalada em um imóvel maior, com a possibilidade de acolhimento mais humanizado, privacidade para os relatos de abusos e também a criação de espaços lúdicos.
“A mudança amplia significativamente o espaço de trabalho: todos os conselheiros vão contar com sala própria para os atendimentos. Teremos sala de espera, recepção e estamos planejando a construção de uma brinquedoteca”, comenta Diego. O imóvel está reformado, mas ainda deve receber melhorias, como novos equipamentos, mobiliário e pinturas coloridas, para facilitar a ambientação das crianças e adolescentes.
“Muitas crianças em situação de abuso são ensinadas a sentir medo do Conselho Tutelar. Elas imaginam o Conselho como um lugar ameaçador. Por isso é importante que tenhamos um ambiente acolhedor e lúdico”, completa o presidente. Atualmente, cinco conselheiros e um total de 14 servidores trabalham no Conselho Tutelar de Camboriú. Em 2017, essa equipe atendeu a 10.247 denúncias de crianças e adolescentes do município em situações de risco.
Quem deseja fazer uma denúncia ao conselho tutelar pode fazê-lo por diversos canais, de forma anônima ou não. Por telefone, os contatos podem ser feitos através dos números fixos (47) 3365 5251 e (47) 3365 4627. O horário de atendimento nesses telefones é das 8 às 12 horas e das 13h30 às 17h30. Fora desse horário, também é possível denunciar situações emergenciais no (47) 9 9968 6372 – inclusive com ligações a cobrar. Outra possibilidade é denunciar via Disque 100 e pelo e-mail conselhotutelardecamboriu@gmail.com.
“Pedimos que quem observar uma criança ou adolescente de Camboriú em situação de risco, ou sofrendo qualquer tipo de abuso, não se cale, mas procure o Conselho Tutelar e faça a denúncia. Só assim poderemos providenciar as medidas de proteção necessárias para cada caso. A responsabilidade pela proteção é de toda a sociedade”, reforça Diego.