A Casa de Passagem do Migrante, em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social, segue prestando assistência a quem necessita em Balneário Camboriú. Os números mostram a dimensão desse trabalho: foram 384 pessoas atendidas em situação de rua, 1.421 abrigamentos e 83 passagens de retorno às respectivas cidades só no mês de abril. Já nos primeiros quatro meses de 2019, o total é de 1.352 pessoas atendidas.
A secretária de Desenvolvimento e Inclusão Social, Christina Barichello, destaca que o atendimento realizado dá oportunidades àqueles que estão em situção de vulnerabilidade. “Essas pessoas são acolhidas, são tratadas com respeito e carinho, e muitas delas encontram forças para mudar sua realidade”, afirma.
Por meio do telefone 156, utilizado para solicitar ajuda, foram realizadas 857 abordagens. O ato de dar esmola acaba mantendo essas pessoas na rua, por isso é importante entrar em contato com o atendimento da central do Resgate Social para que seja feito o atendimento correto.
O atendimento oferece alimentação, roupas limpas, cortes de cabelo, palestras e estadia às pessoas em vulnerabilidade social. Elas têm direito a ficar no local durante um período determinado até retornarem às suas cidades, ao mercado de trabalho ou serem encaminhadas a comunidades terapêuticas. Neste ano 52 encaminhamentos foram realizados.
“Dar esmola mantém ele na rua. Dê oportunidade”
A campanha “Dar esmola mantém ele na rua. Dê Oportunidade”, da Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social estimula que a população ligue para o 156 em vez de dar esmola, dando oportunidades às pessoas em situação de rua. Para que a mensagem chegasse à população foram feitos outdoors, spots em rádios, flyers, placas em semáforo, posts em redes sociais, anúncios em sites de notícias e entrevistas na imprensa em geral. Além disso, são realizadas blitz em semáforos, nos locais onde há maior registro de pessoas pedindo esmola.
Ao chamar o Resgate Social, que atua 24h por dia, pelo 156 o morador de rua é direcionado aos serviços da Assistência Social, onde ele recebe banho, se alimenta e depois passa por análise multidisciplinar para ver qual o melhor encaminhamento. Entre os eixos do programa, estão ações de reinserção familiar, programas de empregabilidade e direcionamento às clínicas terapêuticas.