O trabalho de acolhimento às pessoas em situação de rua, realizado pela Prefeitura de Balneário Camboriú, por meio da Secretaria de Inclusão Social , na Casa de Passagem, vem mostrando resultados: em 2019, foram mais de sete mil acolhimentos em 2019. Só em maio, foram quase 1.200. Em média, 52 pessoas passam diariamente pela casa.
Esses números são frutos da campanha “Dar esmola mantém ele na rua. Dê oportunidade”, lançada em novembro de 2018, que reforça a importância de não doar dinheiro a essas pessoas e de incentivá-las a aceitarem o apoio oferecido pela Inclusão Social para que possam se reinserir positivamente na sociedade. “Fizemos um estudo anterior a Campanha, que apontava cerca de 250 pessoas em situação de rua em BC. Hoje, seis meses após o início do projeto, temos menos de 100 moradores de rua”, comemora a secretária de Desenvolvimento e Inclusão Social, Christina Barichello, ressaltando que este número é flutuante, podendo haver variações.
As abordagens ocorrem diariamente, em operações realizadas pelo Resgate Social e por chamadas da população à central de atendimento 156. Mais de 900 ligações foram realizadas nesse ano.
As formas de recuperação variam conforme o caso e para cada uma a Casa de Passagem oferece solução. Ao todo, 404 passagens de volta à cidade natal já foram disponibilizadas para quem estava em situação de rua querendo voltar para casa. Outras 62 pessoas aceitaram lutar contra a dependência química e foram enviadas a clínicas de reabilitação. Pelo menos 61 pessoas que estavam na rua e precisavam de emprego para recomeçar, conseguiram trabalhar com o apoio da Inclusão Social.
“É importante que se entenda que estamos oferecendo uma oportunidade para essas pessoas que estão em uma situação muito vulnerável de se reestruturar e conseguir uma nova vida, longe das ruas. Mas isso só é possível com o apoio de toda a comunidade”, ressalta a secretária. Ela faz um alerta: “a melhor forma de ajudar alguém, é ligar pro 156, solicitar apoio o Resgate Social e não dar esmola ou comida, que isso sim, os mantém na rua”.