De acordo com as investigações feitas pelo corpo de Bombeiros, as chamas começaram em um carregador de celular “pirata”. foram quase 20 dias de investigação.
Os investigadores descobriram que, ao sair pela manhã, um hóspede do hotel teria deixado o carregador de celular plugado à tomada que ficava ao lado da cama, com o fio apoiado sobre o colchão. O celular encontrado no local era do tipo “pirata” uma vez que, além de não possuir o selo da ANATEL em sua base, possuía componentes e placa de circuito simplórios, típicos de um carregador paralelo. Segundo os bombeiros, a falta desses componentes ou dispositivos de segurança nas placas de circuito são fatores cruciais que fazem com que estes equipamentos não reconheçam a conexão com o celular, gerando energia mesmo que o celular não esteja conectado ao carregador. Além disso, muitas vezes fornecem correntes de energia inadequadas, causando choque, superaquecimento e curto circuito do carregador.
Para que o incêndio ocorra, basta que o carregador, ou que seu fio, estejam próximos a qualquer objeto que contribua à propagação, como era o caso do incêndio investigado, onde verificou-se que o fio do carregador estava apoiado sobre o colchão.
Além das causas do incêndio, a perícia constatou também que o imóvel ainda não estava regularizado perante o Corpo de Bombeiros Militar. Nesse caso, a falta de alguns sistemas preventivos contra incêndio e pânico exigidos, poderia ter feito a diferença no que se refere à minimização dos danos causados pelo incêndio.
Fonte: Paulo Roberto Silva