A partir desta segunda-feira (23), as Unidades de Saúde de Balneário Camboriú já estão aplicando a vacina da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. A vacinação segue até o dia 1º de junho. Nesta primeira semana, a prioridade são as pessoas idosas, com 60 anos ou mais. Crianças de seis meses aos menores de cinco anos, trabalhadores de saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), portadores de doenças crônicas, pessoas privadas de liberdade – o que inclui adolescentes e jovens de 12 a 21 anos em medidas socioeducativas – e os funcionários do sistema prisional também são público-alvo da campanha.
“Nos colocamos à disposição para atender qualquer dúvida e questionamento, na Secretaria de Saúde, e solicito que a população procure as Unidades de Saúde no horário de funcionamento para realização da vacinação e também procure os estabelecimentos de saúde se tiver qualquer sintoma gripal que esteja com muitos dias de duração, febre longa, muita dor de cabeça, muita dor no corpo para que a gente possa avaliar qual o tipo de vírus que está acometendo. Lembramos que a vacina é a única forma de prevenção que temos contra os vírus ativos para evitar as gripes”, falou a secretária de Saúde, Andressa Hadad.
A vacinação seguirá até 1º de junho, sendo sábado (12 de maio), o Dia D da vacina. Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica (DEVE), Adriana Diogo, foram entregues na quarta-feira (18) 13 mil doses nas unidades de saúde. “Receberemos semanalmente as doses necessárias, assim como foi orientado pela Regional de Saúde. No ano passado, 100% da população-alvo foi vacinada. Neste ano também pretendemos alcançar o mesmo número. Só idosos nossa meta é vacinar 13.381 mil”, explicou.
Portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais também devem se vacinar. Este público deve apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a vacina, sem a necessidade de prescrição médica.
A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.
Sobre a vacina
A vacina contra gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou, até mesmo, óbitos. Ela protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, de acordo com determinação da OMS, (A/H1N1; A/H3N2 e influenza B). Neste ano, apenas a cepa da influenza A (H1N1) não foi alterada: A/Michigan/45/2015 (H1N1)pdm09; A/Singapore/INFIMH-16-0019/2016 (H3N2); e B/Phuket/3073/2013.
Prevenção
A transmissão dos vírus influenza acontece por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Também ocorre por meio das mãos e objetos contaminados, quando entram em contato com mucosas (boca, olhos, nariz). Medidas simples podem evitar a doença, como: lavar as mãos várias vezes ao dia; cobrir o nariz e a boca com lenço descartável ao tossir ou espirrar; não compartilhar objetos de uso pessoal; além de evitar locais com aglomeração de pessoas.