Consolidado como um dos principais eventos musicais de Santa Catarina, o 20º Festival de Música de Itajaí também prevê a formação de músicos, estudantes e entusiastas. São 32 oficinas para quem deseja ampliar os conhecimentos na prática musical. As vagas são limitas e as inscrições devem ser feitas online, pelo site da Fundação Cultural.
Há oficinas para todos os públicos, do iniciante ao avançado. Cada aula tem duração de duas horas e ganha desconto quem se inscreve em mais de uma opção: 01 oficina por R$ 50; 02 oficinas por R$ 75; 03 oficinas por R$ 100. Estudantes têm 50{4125bb665561d79462ee3aa78aea8a6b16d8aaa126e427fc5b7694ffa5bed32d} de desconto.
Cada participante poderá se inscrever em apenas uma oficina por horário, podendo frequentar até três oficinas durante o Festival. O aluno deve trazer seu instrumento (guitarra, violão, contrabaixo, sopros), estante de partitura e cabos para plugar instrumentos. Para oficina de bateria, também é de responsabilidade do aluno o par de baquetas e pad de estudos. Já para a oficina de percussão de escola de samba e percussão, cada um deverá trazer seu instrumento (pandeiro, tamborim, repique etc.)
O pagamento deverá ser feito via depósito bancário conforme as instruções no ato de inscrição. O comprovante deverá ser encaminhado também pelo sistema de inscrição. Clique aqui para garantir sua vaga.
– Dados para depósito:
– Fundação Cultural de Itajaí
– CNPJ: 02.362.976/0001-30
– Banco do Brasil
– Agência: 0305-0
– Conta: 8342-9
Currículo dos professores
Arismar do Espírito Santo
Nome consagrado no meio musical, referência em vários instrumentos, Arismar do Espírito Santo é um músico completo. Sua maneira de tocar e compor, sob a força máxima da intuição e espontaneidade, as harmonias inusitadas, os improvisos melódicos, o ritmo contagiante e a criatividade têm sido sua marca registrada. Traz para suas composições e interpretações as linguagens desenvolvidas na bateria, no contrabaixo, no piano, na guitarra e no violão 7’.
Tem ministrado Master Classes e apresentado concertos em circuito universitário dos EUA, na Dinamarca, Argentina, Uruguai, Basel (Suíça), onde desenvolveu trabalho com alunos da região e países vizinhos (Festival Bird Eye’s) e em várias cidades brasileiras (Festival de Música de Itajaí, Oficinas de Musica de Curitiba, Festival de Choro e Jazz de Jericoacoara, Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, …)
Em sua discografia estão, pelo selo Maritaca, “Arismar do Espírito Santo: 10 anos”, “Estação Brasil”, “Foto do Satélite”, Alegria nos Dedos, Roupa na Corda, Roda Gingante e Flor de Sal (lançamento); “Uma porção de Marias” (Biscoito Fino); “Essa Maré” (Rob Digital); “América” (Lua Music); “Glow” (Universal); “Cape Horn” (independente); além de participar como solista em inúmeros outros CDs.
Bruno Moritz
Premiado acordeonista, compositor, arranjador e produtor musical, a trajetória artística de Bruno Moritz confunde-se com sua própria história de vida. Moritz iniciou seus estudos musicais ainda na infância em Brusque (SC), cidade natal. Mais tarde, estudou piano na antiga ULM (Universidade Livre de Música) em São Paulo, cursou Composição e Regência na USP e se formou em Licenciatura em Música pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali). Ao longo da carreira, já dividiu o palco com admiráveis artistas como Sivuca, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, Richard Galliano, Renato Borghetti e Alegre Corrêa para citar alguns.
É regente e fundador da Orquestra de Acordeon de Brusque. Músico experiente, arranjador minucioso, compositor inspirado, Bruno Moritz é hoje um dos grandes nomes da música brasileira. O reconhecimento do seu trabalho se concretiza na forma de prêmios que vem acumulando nos últimos anos.
Em 2014, foi o vencedor do Prêmio da Música Catarinense na categoria Melhor Álbum com o CD Tempero Brasileiro. Com esse mesmo trabalho, em 2015, figurou na lista dos 15 Melhores Instrumentistas da seleção Os 100 Melhores da Música Brasileira de 2014, elaborada pelo crítico musical Ed Félix e publicada no site Embrulhador. De 2007 a 2012, colecionou prêmios como acordeonista, entre eles, o 1º lugar no 1º Concurso Internacional de Acordeon, promovido pela Associação dos Acordeonistas do Brasil (Jaú , SP); 1º lugar no Festival Roland de Acordeon (São Paulo, SP) e 1º lugar no Prêmio Nabor Pires Camargo (Indaiatuba, SP); e um disputado 4º lugar na 62ª Copa Mundial de Acordeonistas (Auckland, Nova Zelândia) e na 65ª Copa Mundial de Acordeonistas (Spoleto, Itália).
Caíto Marcondes
Apelidado por Airto Moreira de ‘Villa-Lobos da percussão’, Caito Marcondes iniciou-se ao piano, passando mais tarde a se interessar por bateria e percussão. Estudou composição e análise com Hans Joachim Koellreutter e harmonia e contraponto com Mário Ficarelli. Tem atuado como compositor e arranjador em várias frentes como balé, cinema, documentários, gravações e shows. Gravou e se apresentou com nomes como Hermeto Paschoal, Nana Vasconcelos, Turtle Island String Quartet, Glen Velez, Randy Brecker, Paul Hanson, Nelson Ayres, Rita Lee, Chico César, Joyce, Marlui Miranda, Paulo Moura, Jaques Morelenbaum, John Scofield, Milton Nascimento, Fumio Itabashi, Ná Ozzetti, Mônica Salmaso, Claudio Dauelsberg, John Surman e outros.
Autor de vários cds solo, Caito tem há muitos anos participado de festivais nacionais e internacionais em diferentes formações, que vão de concertos solo até participações com orquestras sinfônicas, onde utiliza seus conhecimentos de escrita e composição eruditos, trafegando numa linha divisória entre as chamadas música erudita e popular.
Cleyton Medeiros
Músico profissional desde 1998, é Licenciado em Música pela UNIVALI, Bacharel em Música no curso de Bateria e Percussão na UNIVALI em Itajaí. Exerce atividades como professor de na escola de música Tiago Silveira, no município de Palhoça, e ainda ministra aulas particulares de bateria e percussão. É diretor de bateria da Escola de Samba Jardim das Palmeiras e Nação Guarani. Também atua como instrumentista em shows e gravações nas áreas de música popular com vários artistas. Participou do Concerto de Abertura da temporada 2016 da OSSCA. Atualmente, integra o projeto TAMBOOR BEAT onde envolve música eletrônica com requinte da percussão brasileira, além de musico do Grupo de Percussão de Itajaí.
Davi Sartori
Pianista, arranjador e compositor, Davi Sartori é um músico que transita por áreas e gêneros musicais diversificados. Natural de Terra Roxa (SP), se mudou para Curitiba em 2000 quando passou a integrar a classe da respeitada pianista russa Olga Kiun. No mesmo período frequentou aulas com o Maestro Osvaldo Colarusso.
Após se graduar em piano, ingressou na “Orquestra à base de Sopros” do Conservatório de MPB, em Curitiba. Ao lado da Orquestra se apresentou com os mais importantes músicos brasileiros onde foi finalista do Prêmio TIM de música em 2008, com seu primeiro CD.
Apresenta-se regularmente como camerista e solista de orquestra, tendo se destacado em diversos concursos nacionais de piano. Apresentou-se com a Camerata Antiqua de Curitiba em sua temporada oficial e em turnê em concertos no festival de inverno de Campos do Jordão e na Sala São Paulo.
Foi professor contratado da Universidade Federal do Paraná e da Escola de Música e Belas Artes, lecionando aulas de piano no curso superior de música. Lançou o CD “Variedades Contemporâneas” juntamente com os músicos Gabriel Schwartz, Gabriel Grossi, Julião Boêmio e Graciliano Zambonim. Nesse projeto de CD autoral, Davi assina a direção musical, parte das composições, arranjos, além de atuar como pianista. Ainda foi gravado um DVD desse show, que conta com a participação do pianista Laercio de Freitas.
Como compositor, recebeu uma encomenda do grupo italiano de música contemporânea “Sonata Islands” para compor “Luanda – Fantasia sobre o Maracatu”, que foi estreada em Trento e Milano tendo como solista o clarinetista italiano GabrieliMirabassi.
Daniel D’Alcântara
Bacharel em Trompete pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), iniciou os estudos musicais com seu pai, o trompetista Magno D’Alcântara. Atualmente leciona na Escola de Música do Estado de São Paulo – Tom Jobim (EMESP), Faculdade Souza Lima/Berklee.
É integrante da “Soundscape Big Band Jazz”, grupo com o qual gravou três CDs (“Maybe September”, “Uncle Charles” e “Cores Vol.1”). De 2009 a 2014 foi trompetista solista da “Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo”.
Como professor, lecionou em importantes eventos musicais, incluindo o Festival de Inverno de Campos do Jordão (2000), Curso de Verão de Brasília, Festival de Inverno de Tatuí (SP), Oficina de Música de Curitiba, Festival Choro e Jazz de Jericoacoara (CE). Acompanhou grandes artistas nacionais como João Donato, Roberto Menescal, Ivan Lins, Leny Andrade, Joyce, Claudete Soares, Filó Machado, Rosa Passos, Milton Nascimento, Max de Castro, Pedro Mariano, Eugenia Melo e Castro.
Em 2001 gravou seu primeiro CD, “Horizonte”, em parceria com o baterista Edu Ribeiro. Participou do “Chivas Jazz Festival 2003”, integrando o noneto do lendário saxofonista norte-americano Lee Konitz.
Como solista convidado da Orquestra Jazz Sinfônica, participou de duas estréias mundiais, sendo uma em 2004, com a obra “Thaddeus”, de Alexandre Mihanovich, e em 2005, no Festival de Inverno de Campos do Jordão, com a obra “Brasilianas No.4”, de Cyro Pereira.
Em abril de 2005, a convite da fábrica de instrumentos musicais Weril, ministra Workshops de Música Instrumental Brasileira em diversos Conservatórios e Universidades na Europa, passando por países como: Itália, França, Alemanha, Inglaterra, Rússia, Bélgica, Estônia e Espanha.
Em 2007 e em 2010 participou da Big Band formada por músicos brasileiros para executar as obras da Maestrina e Compositora Maria Schneider, sob regência da própria, no Festival de Jazz de Ouro Preto-Minas Gerais e na Mostra Instrumental EMESP.
Eusébio Kohler
Eusébio Kohler é professor do curso de música da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) e da Universidade Regional de Blumenau (Furb) onde leciona as disciplinas de Harmonia, Regência e Canto Coral. Atua a mais de vinte e cinco anos como regente coral, trabalhando com música popular e procurando levar ao público uma proposta estética com o envolvimento integral do cantor na performance musical. Atualmente rege o Coro da FURB, o Coro Marita Deeke Sasse/FURB e o Coro Cristo Rei de Guabiruba.
Giana Cervi
Além de cantora, Giana Cervi é fonoaudióloga, pós-graduada em Musicoterapia, mestre em Distúrbios da Comunicação, professora de canto do Conservatório de Música Popular de Itajaí e do Curso de Música / Bacharelado em Canto da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Itajaí. A experiência nos palcos e a bagagem acadêmica lhe deram subsídios para aliar o talento musical a uma técnica vocal impecável.
Destacou-se como solista no musical “Lendas da Ilha”, de Oswaldo Montenegro e participou da gravação do CD com a trilha do espetáculo; fez abertura em diversos shows nacionais: Renato Borghetti, Adriana Calcanhotto, João Bosco, Gal Costa, Zélia Duncan, Mônica Salmaso e Simone. Em 2009, lançou o “CD Cirandinha” e em 2010, lançou o “DVD Cirandinha que contou com a participação da cantora e compositora “Leila Pinheiro”. Com o projeto “Cirandinha”, já viajou o Brasil e realizou turnês em Portugal e Espanha. Em 2015, Giana se reinventou no álbum “Casa” estreando como compositora de quatro das 12 faixas. O CD foi todo gravado ao vivo, o que deu origem ao “DVD Casa”.
Unindo composições belíssimas de outros músicos catarinenses. O lançamento do álbum e do “show Casa” foi um grande sucesso.
Ainda em 2015, Giana estreou como apresentadora no programa “Palco SC”, produzido pela Café Maestro, o programa trás diversos artistas catarinenses para mostrarem seu trabalho e baterem um papo descontraído.
Giana Cervi ficou em 4º lugar no ranking dos artistas da Expomusic 2015, evento integrado à 32ª Feira Internacional da Música (nível Brasil); ficou entre as finalistas como Melhor Cantora de 2015 no Prêmio da Musica Catarinense; teve “Menção Honrosa” na 6ª edição do projeto de Melhores da Música Brasileira 2015 e em 2016, recebeu da Câmara dos Vereadores de Itajaí, uma Moção Honrosa por seu trabalho artístico e de formação musical das novas gerações em Itajaí.
Em 2017, continua divulgando o projeto “Casa” e também participando de um projeto chamado “Mimo – Canções que nos Tocam”, que reúne os cantores e compositores: Giana Cervi, Vê Domingos e Bruno Kohl, para uma revisitação intimista de canções importantes de suas carreiras bem como novas canções, cuja proposta é explorar a leveza do contato “artista-público” com letras sensíveis e melodias contagiantes.
Jacques Figueras
Produtor cultural e músico, o francês Jacques Figueras, que reside no Brasil há mais de dez anos, assina trabalhos com importantes nomes como Madeleine Peyroux, Mike Stern, Sumi Jo, Paris Jazz Big Band, Gregory Porter, entre muitos outros. Produziu “Song for Maura”, álbum que promoveu o encontro do renomado saxofonista e clarinetista Paquito D’Rivera com o Trio Corrente, vencedor do GrammyAward em 2013 e Latin Grammy em 2014, ambos na categoria “melhor álbum de jazz latino”. Jacques fundou também o site e blog “O Assunto é Produção”, referência para a nova geração de músicos e produtores, em que estimula interessados em produção e gestão de carreira.
Jorge Helder
O músico Jorge Helder já gravou mais de 500 CDs nacionais e internacionais tocando tanto baixo elétrico quanto contrabaixo acústico. Entre os artistas nacionais e internacionais com os quais gravou, podemos citar Caetano Veloso, Ivan Lins, João Bosco, Edu Lobo, Chico Buarque, Rosa Passos, Joyce Moreno, Mike Stern, Joe Calderazzo e Stefano Bollani. Desde 1998 faz masterclass por todo o Brasil, pelos Estados Unidos, pela Europa e no Japão.
Marco Pereira
É natural de São Paulo onde fez seus estudos de violão sob a orientação do mestre uruguaio Isaias Sávio no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.
Viveu na França por cinco anos e recebeu o título de Mestre em Violão Clássico pela Université Musicale Internationale de Paris. Defendeu tese sobre a música de Heitor Villa-Lobos no Departamento de Musicologia da Universidade de Paris-Sorbonne o que resultou no seu livro Heitor Villa-Lobos, sua obra para violão. Na Espanha, obteve dois prêmios em importantes concursos internacionais: Concurso Andrés Segóvia (Palma de Mallorca) e Concurso Francisco Tárrega (Valência). De volta ao Brasil, criou na UnB (Universidade de Brasília), os cursos de Violão Superior e Harmonia Funcional. Gravou dois discos pelo selo Som da Gente, de São Paulo (Violão Popular Brasileiro Contemporâneo – 1985 e Círculo das Cordas – 1987), trabalhos que o levaram ao Town Hall, de Nova York, em 1988.
A partir de 1990, já morando no Rio de Janeiro, participou, em quatro oportunidades diferentes, do Free Jazz Festival: numa memorável apresentação do Trio D’Alma, em 1989; com seu trabalho solo, em 1991; ao lado de Wagner Tiso, em 1992 e ao lado de Edu Lobo, em 1996. Gravou com importantes artistas do cenário musical brasileiro, tais como: Luciana Souza, Zélia Duncan, Edu Lobo, Cássia Eller, Gilberto Gil, Gal Costa, Wagner Tiso, Daniela Mercury, Zizi Possi, Rildo Hora, Paulinho da Viola, Tom Jobim, Milton Nascimento, Leila Pinheiro, Fátima Guedes, Nelson Gonçalves e Roberto Carlos, entre outros.
Recebeu o prêmio Sharp em dois anos consecutivos: Melhor Arranjador de MPB pelo disco Gal, da cantora Gal Costa – 1993 e Melhor Solista/Melhor Disco Instrumental do ano pelo trabalho Bons Encontros, em duo com o pianista Cristóvão Bastos – 1994. Em 1995, lançou três CDs : Dança dos Quatro Ventos pelo selo belga GHA, Elegia pelo selo ChannelClassics da Holanda e Brasil Musical pelo selo Tom Brasil de São Paulo. Gravou em 1999 o elogiadíssimo CD de violão solo, Valsas Brasileiras, com um repertório primoroso de modernas valsas populares. Seus outros CDs são: Luz das Cordas (com o bandolinista Hamilton de Holanda), Afinidade (com o gaitista Gabriel Grossi), Original (CD autoral com suas composições para violão solo – GSP (Guitar Solo Publications – San Francisco, CA – USA), O samba da minha terra (com composições próprias e novas leituras de clássicos da música brasileira), Stella del Matino (EGEA – Perugia –Itália) e Essence (Kindof Blue Lugano – Suiça)
Foi diretor artístico da série Grandes Encontros, um importante projeto de valorização do músico brasileiro que aconteceu no Teatro Leblon – Rio de Janeiro entre os anos de 2001 e 2004. Mantem intensa atividade como solista, tanto nos Estados Unidos quanto na Europa, onde se apresenta regularmente. É professor adjunto no Departamento de Composição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e tem suas composições estão pela Editora Lemoine de Paris e pela GSP (Guitar Solo Publications – San Francisco, CA – USA). Suas obras para violão têm sido gravadas e tocadas em concerto por grandes intérpretes americanos e europeus.
Seus lançamentos Camerístico (CD para violão e orquestra com obras originais e arranjos), Ritmos Brasileiros (livro+CD – um trabalho de pesquisa dos principais ritmos brasileiros de todas as regiões do Brasil) e o projeto do CD Cristal, que é constituído por um CD mais um álbum de partituras da transcrição fiel da gravação, tiveram grande repercussão tanto no Brasil quanto no exterior.
Em 2011 lançou dois trabalhos didáticos de grande relevância para a literatura violonística brasileira. Um método para violão de sete cordas, em parceria com Rogério Caetano, abordando de maneira direta e objetiva todo o universo do samba e do choro (Sete Cordas, técnica e estilo) e um compêndio de Harmonia, em três volumes que traduzem mais de 25 anos de atividades didáticas ensinando essa matéria (Cadernos de Harmonia). Todos esses livros que representam os dois métodos vêm acompanhados de CDs de áudio com uma série de exemplos musicais gravados pelo próprio autor.
Em novembro de 2012, fez em São Paulo a primeira apresentação de sua obra “Lendas Amazônicas – Fantasia concertante para dois violões e orquestra”, em cinco movimentos. Em 2014 lançou em parceria com o acordeonista Toninho Ferrragutti o CD “Comum de Dois”, resultado do prêmio recebido da ProAC de São Paulo. Em 2016 gravou, com o apoio do ProAc de São Paulo, um CD em homenagem ao centenário do nascimento de Dilermando Reis cujo título é “Dois Destinos”.
Em maio de 2017, apresentou na Rússia, em primeira audição mundial, seu “Concerto Calunga, para violão e orquestra”.
Mário Sève
Saxofonista, flautista, compositor e arranjador, é integrante e fundador dos quintetos Nó Em Pingo D´Água E Aquarela Carioca, com os quais gravou 13 discos, recebeu muitos prêmios e apresentou-se em diversos países. Integra o grupo de PAULINHO DA VIOLA desde 1996. Foi Diretor Artístico do Centro De Referência Da Música Carioca.
Em 2017, lança o DVD autoral Samba Errante junto à cantora argentina Cecilia Stanzione. O trabalho mescla milonga, tango, chamamé, valsa, choro, zamba e samba. Em 2011, o CD CANCIÓN NECESARIA, com Cecilia Stanzione, foi eleito pela crítica do sul do Brasil entre os 10 melhores daquele ano.
Produziu o Festival RIOCHORO (2000-2004) na SMC RJ. Idealizou e dirigiu os Ciclos MP, A e B — Argentina e Brasil, ENCONTROS VIRTUAIS E A PAIXÃO SEGUNDO CATULO nos CCBB RJ, DF e BH.
É doutorando e mestre em musicologia na UNIRIO. Escreveu o Vocabulário Do Choro e coordenou os livros Songbook Choro e Choro Duetos — Pixinguinha e Benedito Lacerda. Gravou os CDs Bach & Pixinguinha, Choros, Por Que Sax?, Pixinguinha + Benedito, Casa de Todo Mundo e Canción Necesaria. Possui obras gravadas por Monica Salmaso, Cecilia Stanzione, Clara Sandroni, Roberta Sá e Carol Saboya. Atuou também com Ney Matogrosso, Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Guinga, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Zeca Pagodinho e Moraes Moreira.
Pedro Figueiredo
Pedro Figueiredo, 52 anos, nasceu em Teresópolis, (RJ) e está radicado em Porto Alegre desde 1981. É flautista, saxofonista, arranjador, compositor, consultor de acústica e instalações de áudio, técnico de som e produtor.
Nos festivais de música regional, recebeu 25 (vinte e cinco) prêmios de Melhor Instrumentista ou Arranjador e, pelo trabalho desenvolvido na música nativista, consagrou-se como o “Melhor Instrumentista em Sopro da Década de 80” – prêmio estabelecido pela imprensa.
Em 1992, foi criado pela Secretaria Municipal da Cultura, o “Troféu Açorianos”. Para este prêmio, Pedrinho Figueiredo, foi indicado em nove edições e escolhido como “Melhor Instrumentista em Sopro” em quatro edições e “Melhor Produtor” em uma. Participou também de alguns trabalhos agraciados com o troféu, entre eles Fandango – Renato Borghetti e Palavreio – Leandro Maia.
Em gravações, já participou de mais de 350 discos, tocando flauta ou saxofone em aproximadamente mil músicas. Tem suas composições registradas em discos coletivos com sua própria interpretação e em discos de Renato Borghetti, onde encontra-se, entre outras, a canção “Quarto do Bebê”, com a participação especial do saxofonista Paulo Moura.
O primeiro disco solo “Primeira Impressão”, foi lançado em 1997, no Theatro São Pedro, em um espetáculo que mereceu destaque na imprensa. Além deste trabalho individual, integra o grupo de Renato Borghetti há 27 anos, estando presente como músico, responsável técnico e arranjador em mais de vinte discos do gaiteiro. Com o Renato Borghetti Quarteto, realizou aproximadamente 400 concertos no continente europeu, em 29 países, com destaque para o registro comemorativo de 10 anos destas turnês no DVD Europa, e dos dois cds “ao vivo” gravados em Bruxelas e Viena.
Como produtor artístico, trabalhou com diversos artistas e festivais, somando mais de 50 discos, e, como técnico de gravação, mixagem e masterização, atuou em mais de 200 discos. Colaborou em vários discos de Renato Borghetti, desde o segundo disco, com destaque paro o CD “Gauderiando”, que traz arranjos para formações diversas de instrumentos de sopro e percussão, a participação de várias formações de orquestra e do cantor Milton Nascimento. Assina também o desenho de som, trilha sonora, mixagem e captação de áudio de vários filmes e documentários, curta, média e longa metragem.
Desde a primeira edição do Festival Choro Jazz de Jericoacoara (2009), atua como diretor técnico do evento. Hermeto Pascoal, Duo Assad, Terence Blanchard, Bob Mintzer, Toninho Horta, Egberto Gismonti e Alegre Corrêa, são alguns dos destaques entre os nomes convidados, ao lado de alguns compositores cantores da música brasileira. Entre eles estão João Bosco, Joyce, Ivan Lins, Renato Brás, Badi Assad e a Velha Guarda da Portela.
No momento, finaliza a produção do disco “Cantos do Sul da Terra”, do pesquisador, compositor e radialista Demétrio Xavier da FM Cultura. É também diretor-geral do projeto Sobre Rodas de Choro e Chimarrão, que destaca a participação de compositores gaúchos no movimento nacional do Choro.
Pedro desenvolve a música e desenho de som da trilha na montagem do monólogo Valsa n°6, de Nelson Rodrigues, interpretada por Gisela Sparremberger e dirigido por Caco Coelho.
No Instituto Ling, está em fase de pré-produção do Trio Instrumental Mafuá, ganhador do Fundo de Apoio à Cultura do RS, e, recentemente, teve a sua estreia como compositor sinfônico com o concerto para flauta intitulado Lua Nova, apresentado no dia 9 de julho à frente da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre.
Rafael dos Santos
É pianista, arranjador, compositor e professor de Piano popular, Improvisação, Arranjo e História do Jazz no Departamento de Música, Instituto de Artes da UNICAMP. Participou como pianista, arranjador e compositor dos CDs: BeenThere, Donethat e A MingusAmongus, (Johnson CountyLundmark, 1995 e 1996 – Universidade de Iowa), Se Só (com Marcos Souza e Luís Carlos “Chuim” de Siqueira, 1997 – independente), Over thefence (Choros, com a clarinetista MauritaMead, 1997, selo WalkingFrog), Águas da Cidade e Sementes no Vento (com a cantora Marcia Tauil, 1999 e 2003, selo Dabliú), e Tempo da Delicadeza (com a cantora ConsigliaLatorre, 2005, selo SESC).
Foi líder e arranjador do grupo “Café Forte”, formado por Daniel Alcântara (trompete), Vitor Alcântara (saxofones), Marcos Souza (contrabaixo) e Pepa D’elia (bateria). Dedicado ao repertório de samba-jazz, o grupo se apresentou em diversos espaços no estado de São Paulo.
Seus mais recentes trabalhos incluem a curadoria da Mostra de Jazz do SESC CAMPINAS (2011), participação como compositor e pianista do CD “Mystery and Manners: The Music of Vinicius and Nenê”, do compositor norte-americano John Rapson (2011), Show “Tempo da Delicadeza” com Consiglia Latorre no Mosteiro de São Bento na cidade Porto, Portugal, Show no Clube do Choro de Paris, França (2012), Concerto, como regente, da Orquestra Jazz Sinfônica Jovem, no Memorial da América Latina, São Paulo (2013).
Em julho de 2014 participou da primeira audição do Concerto Carioca n˚ 3 de Radamés Gnattali, com a Orquestra Sinfônica de Campinas, o Grupo “”Quatro a Zero e o acordeonista Guilherme Ribeiro.
Em 2015 participou com o mesmo grupo mais o pianista Hercules Gomes da gravação dos três Concertos Cariocas de Radamés Gnattali (1˚ e 3˚) com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, em CD lançado no início de 2016.
Seu trabalho mais recente é o CD “Viajante”, com composições próprias e do compositor Radamés Gnattali, gravado em agosto de 2015 com o violonista Eduardo Lobo e financiado pela Prefeitura Municipal de Campinas. O lançamento foi em janeiro de 2016.
Roberto Montero
Nasceu no estado do Rio Grande Do Sul e cresceu nos estados do Paraná e Santa Catarina, onde iniciou sua carreira como músico profissional. Além de apresentações ao vivo trabalhou ali como compositor, arranjador e instrumentista em mais de 100 trilhas para televisão, rádio e vídeo. Fundou o grupo “Máquina Viva” juntamente com o baterista Saulo Sousa.
Mudou-se para Los Angeles em 1998 para estudar música e lá mora desde então. Há 16 anos é professor de guitarra no “Los Angeles College Of Music – LACM” (Faculdade de Música de Los Angeles). Apresenta-se no “Blue Note Jazz Club” em Tokyo com Sérgio Mendes, além de shows e clínicas na França, Suíça, Marrocos e Estados Unidos com artistas como Rique Pantoja, Tiziano Ferro, Laércio De Freitas, Baby Consuelo, Philip Bynoe, John Pisano, Catina De Luna & Otmaro Ruiz “Lado B”, entre outros.
É diretor musical e guitarrista do grupo do cantor e compositor Dorian Holley com o qual tem se apresentado na Europa e Estados Unidos, incluindo o programa americano “The Tonight Show with Jay Leno” (NBC).
Recentes trabalhos incluem a participação na trilha sonora do filme “Rio 2” (Century Fox), no programa americano de televisão “The Voice” (NBC) além de show autoral no “Itajazz 20 Anos – Grandes Encontros” com Arnou de Melo, Louise Lucena, Peninha, Evandro Hasse, Giovanni Sagaz e Willian Góe.
Serginho Coelho
Nascido em Itajaí em 1982, iniciou sozinho os estudos de trombone aos 10 anos de idade. Autodidata, sete anos depois já tocava profissionalmente, atuando em bandas de baile do estado. Participou de diversas oficinas de música, tendo aulas com professores como Radegundis Feitosa Nunes, Irvin L. Wagner (EUA), Raul de Souza, Nailor Azevedo “Proveta”, François Lima, Itiberê Zwarg, Arismar do Espirito Santo, Nelson Faria, entre outros.
Com muita atenção à linguagem brasileira, Sergio Coelho tocou com músicos como Toninho Horta, Filó Machado, Raul de Souza, Alessandro Kramer, Vinícius Dorin, Daniel Alcântara, Léa Freire, Arismar do Espírito Santo, Sizão Machado, André Dequech, Rondi Lauro, Cuca Teixeira, Marcio Bahia, Paulo Braga (piano), Beto Lopes, Gabriel Grossi, Daniel Santiago, Renato Borghetti, Cléber Almeida, Edu Ribeiro, Zé da Velha e Silvério Pontes, Zé Barbeiro, Michel Leme, Jorginho do Trompete, entre outros.
Uiliam Pimenta
Natural de Jaguarão (RS), Uiliam Pimenta tem seu primeiro contato com a música ainda criança por influência paterna. Aos seis anos demonstra sua virtuosidade inata ao transpor de forma autodidata as primeiras músicas em seu teclado. Com alguma exposição a bares e casas noturnas sendo motivado e guiado pelo pai, não demora até conquistar credibilidade para compor uma banda baile da cidade e viajar por todo o estado com apenas 10 anos de idade.
Com considerável experiência dentro do cenário musical, aos 16 anos muda-se para Florianópolis e reside por 10 anos, onde aprimora e amplia seus conhecimentos – não somente como instrumentista, mas também arranjador e produtor -, colaborando com os mais diversos artistas regionais e nacionais, sendo eles; Luis Melodia, Luiz Meira, Paula Lima, Alegre Correa, Gabriel Grossi, Chico Martins, Guinha Ramires, Bebeto, Yamandú Costa, Edu Ribeiro, Dan Costa, Merlot, Marelua, dentre outros.
Aos 18 anos dá vida ao seu primeiro trabalho autoral notório com o grupo “Coringas.com” com quem veio a gravar dois discos, o que compôs a base para que posteriormente pudesse entregar um disco também instrumental, que, no entanto, denota ainda mais evidente maturidade musical, com o grupo Rivo Trio Samba Jazz, do qual ainda faz parte.
Em 2015, no trigésimo aniversário do “Rock in Rio” é convidado a participar com a Camerata de Florianópolis do primeiro show instrumental na história do festival, acompanhando a estreia do ilustre guitarrista Steve Vai na cidade do Rock.
Hoje, radicado no Rio de Janeiro há um ano e meio, atua na produção musical e arranjos em diversos projetos e em trilhas sonoras para Rede Globo, tendo como exemplo mais recente a participação junto a banda Jamz, na releitura do clássico “Can’t Take My Eyes Off You”, trilha sonora da novela “Sol Nascente”. Paralelamente elabora um novo trabalho de completa autoria.
Neste breve período já pode acompanhar artistas como Paulo Ricardo, Sam Alves, Paula Toller, Tony Bellotto, Bebe Kramer, Teo Lima, Marcelo Martins, Jessé Sadoc, Leo Amuedo, Funqquestra e banda Oliva. E em projetos e programas de destaque nacional como Rock Story, The VoiceKids e The Voice Brasil, coopera na criação, produção e gravação de diversos trabalhos, sendo requisitado eventualmente para atuar em cenas musicais televisivas.
Vera Figueiredo
É professora e supervisora de cursos do IBVF (Instituto de Bateria Vera Figueiredo), em São Paulo. Apresenta-se em importantes eventos e festivais direcionados à bateria e à percussão, entre eles Percfest Memorial Naco Drum Ladies (Itália), The Ultimate Drummers Weekend (Austrália), Mendoza International Drum Fest (Argentina), Percu Sonidos Festival Internacional de Percusiones (México), AGP DrumEvent (Luxemburgo), Days of Percussion (Suécia), Drum Fest – Primer Festival Internacional de Batería y Percusíon (Chile), Cape Breton International Drum Fest (Canadá), Kosa International Drum Event (EUA) e PASIC – Percusive Arts Society Convention (EUA).
No Brasil, apresentou-se nos festivais PAS Brazil Chapter na UNICAMP (SP), Salão da Bateria (SP), I Encontro Percussivo REC-PEC (PE), e Batuka! Brasil (SP). Na Alemanha, tocou na Musikmesse Frankfurt, no Dresdner Drum Festival e apresentou um workshop na escola Drumtrainer / PAC – PercussionArt Center (Berlim), ao lado do percussionista Dudu Tucci. Apresentou-se no La Rioja Drumming Festival (Espanha) junto com Tommy Aldridge, Ray Luzier, entre outros, e em Portugal junto ao baterista Carlos Sobral.
Ministra masterclasses e workshops por diversas cidades brasileiras. Como integrante da Orquestra Avon, acompanhou diversos artistas, entre eles a americana Diana King e os renomados brasileiros Zélia Duncan, Nana Caymmi, Daniela Mercury, Milton Nascimento, Rita Lee, Leila Pinheiro e Margareth Menezes.
Vera Cruz Island, seu terceiro disco, marca um momento de maturidade de Vera como instrumentista e compositora. Baseado nesse disco foi lançado nos Estados Unidos o play-along Vera Cruz Island – Brazilian Rhythms for Drumset.
Lançou também os discos Vera Figueiredo & Convidados From Brasil. Participou do DVD em comemoração ao 11° aniversário do The Ultimate Drummers Weekend, festival que acontece em Melbourne, na Austrália. O DVD também conta com as participações de Thomas Lang, John Blackwell Jr., Jimmy DeGrasso, entre outros expressivos nomes da bateria. Tem uma coluna didática na revista ModernDrummer Brasil.
Em 2016, Vera Figueiredo passou pelas cidades de Lavagna (Liguria), Cagliari e Sassari (Sardenha), Montesilvano (Pescara) no PASIC – Italy apresentando workshops e masterclasses.
Em 2017, participou do Sabian Day Brasil, em Florianópolis. Além de se dedicar aos eventos didáticos e ao trabalho autoral de música instrumental, Vera apresenta o show Brasileira, com o Vera Figueiredo Trio. Vera Figueiredo tocou com a cantora argentina Sol Alac e acompanha a americana Haley Peltz.
Atualmente, é responsável pela curadoria do projeto do SESC Osasco, Ecos Musicais, que tem como objetivo estimular trabalhos autorais de artistas da cidade.