A Polícia Civil de Santa Catarina está investigando a morte do empresário e influenciador Ricardo Godoi, de Balneário Camboriú, ocorrida em 20 de janeiro, durante um procedimento anestésico realizado em um hospital no município de Itapema. O objetivo era preparar o empresário para a aplicação de uma tatuagem em suas costas.
De acordo com o delegado Aden Claus, responsável pelo inquérito, as primeiras informações sobre o caso surgiram nas redes sociais, sem que familiares ou médicos registrassem boletim de ocorrência. Após localizar o responsável pelo estúdio de tatuagem, a polícia apurou que Ricardo havia firmado um acordo com o estúdio para realizar uma tatuagem extensa em sessão única, motivo pelo qual um médico anestesista foi contratado.
O empresário passou por exames prévios, que, segundo o estúdio, indicavam sua aptidão para o procedimento. No entanto, durante a aplicação da anestesia, Ricardo apresentou complicações graves, levando a uma tentativa de reanimação por cerca de 40 a 50 minutos, sem sucesso. A certidão de óbito menciona parada respiratória e cardíaca, com indicação de possível influência do uso de anabolizantes.
Família do empresário afirmou que Ricardo não fazia uso de anabolizantes há cinco meses e realizou exames para confirmar sua condição de saúde antes do procedimento. Apesar disso, eles estranharam a morte repentina e sugeriram que algo incomum pode ter ocorrido.
A Polícia Civil já solicitou os prontuários médicos, exames apresentados por Ricardo e a lista de profissionais envolvidos no procedimento. Além disso, uma exumação do corpo foi requerida para que seja realizada uma perícia mais detalhada e esclarecer a real causa da morte.
O delegado Claus destacou a importância de elucidar as circunstâncias para evitar qualquer tipo de contradição ou dúvida sobre o caso. As investigações estão em andamento, e a polícia continuará ouvindo os envolvidos ao longo da semana.