O Oceanic Aquarium inaugurou o mais novo recinto: Habitat das Capivaras. Capivaras? Essa espécie que habita nas margens dos rios e costumam andar em grupos? Exatamente, antes de qualquer outra informação, vale ressaltar que elas são vindas de resgate, do Centro de Triagem de Animais Silvestres do DEPAVE – Departamento de Parques e Áreas Verdes – um órgão público da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) de São Paulo.
São animais que não podem ser reinseridos na vida selvagem, por isso foram primeiramente levados ao Zoo São Paulo, onde foram cuidados enquanto o habitat deles era concluído no Oceanic Aquarium. Batizados de Banofe e Bonani, no aquário eles têm um recinto próprio, construído especialmente para eles, com área seca e molhada. E dividem o novo lar com Iguanas Verdes e Guarás. Priorizando o bem estar e qualidade de vida, vão receber alimentação duas vezes por dia, sessões de condicionamento e passar regularmente por exames.
As capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) são mamíferos roedores – os maiores do mundo. Sabem nadar e ficam embaixo d’água por até cinco minutos e mantêm uma dieta vegetariana a base de folhas, verduras, frutas e raízes. O nome do tupi-guarani significa “comedor de capim” e não é uma espécie ameaçada de extinção. De modo geral podem atingir 1,30m de comprimento e pesar até 65kg. Na mitologia indígena, a capivara é símbolo de fertilidade e abundância. Elas têm uma taxa de reprodução alta, com até 8 filhotes por gestação.
Apesar de ser comum ver capivaras andando em grupo às margens dos rios e regiões ribeirinhas, no aquário os visitantes podem ter uma conexão mais próxima, observando a espécie, como se comportam – usam vocalizações, cheiros e até movimentos corporais para se comunicar, como interagem entre si, acompanhar a alimentação e o enriquecimento ambiental. E dessa forma aumentar a conscientização sobre a preservação da biodiversidade e conservação do meio ambiente. Além de ser uma experiência educativa e memorável!
“O Oceanic Aquarium ao fornecer informações detalhadas sobre a importância ecológica das capivaras e os desafios que enfrentam na natureza, promove uma conscientização mais profunda e incentiva ações de conservação como pesquisas importantes sobre: a saúde, reprodução e comportamento animal, dados que podem ser aplicados em estratégias de conservação e recuperação de populações naturais. Por meio de programas educativos, campanhas de conscientização e atividades interativas, os zoológicos e aquários ajudam a formar uma sociedade mais informada e engajada tanto na proteção das capivaras e quanto de outros animais”, explica André Neto – diretor operacional técnico do Oceanic.