Começará nesta sexta-feira e deverá se estender durante dois meses, o evento “Colorindo o Céu de BC”, que marca o retorno das atividades de voo livre ao Morro do Careca, após um ano de interrupção.
O Morro do Careca foi licitado pela prefeitura de Balneário Camboriú pelo prazo de 20 anos, e a vencedora, a Volare Empreendimentos Turísticos Ltda., firmou parceria com a Associação Voa BC para organizar as atividades esportivas no local.
“O nosso foco é a segurança, com regulamentação e controle em favor do desenvolvimento do esporte e do turismo da cidade”, resumiu Jadson Schutz, presidente da Voa BC, entidade que reúne 23 praticantes da região, dentre eles diversos instrutores que voam com pessoas que desejam aprender.
Para divulgar o prazer e a segurança de voar, os organizadores do “Colorindo o Céu de BC” sortearam voos para duas jornalistas da região, que desfrutarão da experiência nos próximos dias.
Uma delas é a produtora de conteúdos Maria do Carmo Bauer, que foi a primeira jornalista a voar a trabalho no Morro do Careca, em 1994.
A outra, é a jornalista Morgana Fernandes, da NSV TV, familiarizada com a cobertura do cotidiano regional.
Saiba mais sobre voo livre no Morro do Careca
Quanto custa um voo com instrutor?
Um voo com instrutor custa em média R$ 450,00.
Quantos voos são necessários para se tornar um praticante habilitado?
Não existe uma quantidade de voos definida, são ministradas aulas teóricas e práticas e isso leva em média quatro meses.
Quanto custa o curso completo?
Cerca de R$ 7.500,00
Quanto custa o equipamento para atender as normas e voar com segurança?
Existem várias marcas no mercado, as mais caras e melhores são as velas “gringas”, estrangeiras. Um equipamento completo, novo, pode variar de R$ 20 mil a R$ 35 mil.
Um turista que tenha formação e equipamento pode usar a rampa?
Sim, se estiver com equipamento adequado e tiver qualificação. Basta pagar uma taxa estipulada pela Associação.
O Complexo Turístico Morro do Careca
Em breve serão iniciadas as obras que transformarão o Morro do Careca num complexo turístico adequado à importância de Balneário Camboriú e centro de referência para voo livre na América do Sul.
O projeto prevê uma passarela de vidro avançando em direção ao mar (semelhante à Skyglass de Canela, que pertence aos mesmos investidores); uma nova rampa para voo livre; museu do voo livre; arquibancadas para observação; um brinquedo suspenso na encosta da montanha denominado Giro Loco; cafeteria; sanitários; espaço para eventos e outras instalações.