Nos últimos dias, muitos beneficiários do Bolsa Família têm expressado preocupações e dúvidas em relação às atualizações dos aplicativos oficiais do governo. A grande maioria está ansiosa e preocupada devido aos bloqueios que ocorreram nos meses anteriores. Muitos se perguntam se receberão o benefício em setembro, já que estamos no dia 11 e seus aplicativos ainda não mostram atualizações.
A atualização dos aplicativos ocorre de maneira gradual. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, as atualizações para setembro começariam a partir do dia 10. No entanto, desde o dia 8, alguns beneficiários já tiveram acesso a essas informações.
Houve relatos de beneficiários que, após terem suas parcelas canceladas, realizaram atualizações e, meses depois, tiveram os valores liberados. É crucial que os beneficiários mantenham suas informações atualizadas. Em caso de bloqueio, cancelamento ou suspensão, é recomendado procurar o Cras mais próximo para tentar reaver o pagamento.
Infelizmente, nem todos receberam boas notícias. Algumas famílias encontraram o status de “bloqueado” ao consultar o benefício pelo aplicativo. Em muitos casos, não há uma mensagem clara indicando o motivo do bloqueio.
Desde março, o governo tem realizado uma revisão cadastral do Cadastro Único com o objetivo de identificar e retirar aqueles que recebem o benefício de maneira irregular. Aproximadamente 4 milhões de famílias já tiveram o benefício bloqueado, cancelado ou suspenso devido à falta de atualização ou inconsistências nos dados.
Há também um alerta sobre o uso de aplicativos não oficiais do governo. Muitos beneficiários, na tentativa de obter informações, acabam fornecendo dados pessoais a esses aplicativos e correm o risco de ter o benefício clonado, roubado ou desviado. É essencial que a consulta do benefício seja feita apenas pelos aplicativos oficiais do governo, como o Caixa Tem e o aplicativo Bolsa Família.
Para aqueles ansiosos pelo calendário de pagamentos, em setembro, não haverá antecipações, exceto para locais em estado de calamidade pública. A Caixa Econômica Federal seguirá o calendário oficial divulgado pelo governo.