Cada vez mais o turismo dá lugar a outras fontes de renda, quando o assunto é economia catarinense. Na capital, existem mais de 900 empresas de tecnologia. O faturamento chega a 5,4 bilhões de reais, quatro vezes maior do que o retorno que o turismo dá. A maioria é de pequeno e médio portes e atende clientes de todo o Brasil – estima-se, em média, que 70% dos usuários estejam fora de Santa Catarina. Florianópolis hospeda 37% das startups.
Outros municípios de destaque em volume de startups são Joinville, Blumenau, Criciúma e Chapecó. Segundo o Sebrae-Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, dos 295 municípios catarinenses, 78 possuem pelo menos uma startup.
Para Juliana Pavan (PSDB), Balneário Camboriú não pode ficar de fora do polo tecnológico do estado. “Fizemos duas indicações: a criação de uma lei com incentivos fiscais para criação de startups, empresas de software e serviços, e de um distrito industrial na Várzea do Ranchinho, que poderá fomentar o emprego e a renda individual e per capita”. Os benefícios à cidade e sua população seriam inúmeros, empregos, tributos que resultariam em serviços públicos de melhor qualidade, além de soluções tecnológicas que também se voltariam para áreas estratégicas da cidade, como trânsito, por exemplo.
Localização estratégica e plano diretor
Balneário Camboriú se encontra no eixo entre portos e o aeroporto de Navegantes, o que ampliaria o interesse em investimentos das empresas privadas na cidade. “O plano diretor prevê um novo acesso à cidade, na Várzea do Ranchinho, seria o local ideal para instalar o polo industrial pela BR 101”, completa a vereadora.
Texto: Gabinete da vereadora Juliana Pavan