A vereadora Juliana Pavan (PSDB), que atualmente preside a Procuradoria da Mulher da Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, participou nesta terça-feira (22), do 4º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher, evento que reuniu vereadoras, deputadas e senadoras que integram a Rede Nacional de Procuradoras da Mulher dos legislativos em todo o País.
As Procuradorias da Mulher no Legislativo atuam na fiscalização da aplicação das leis e no combate às diversas formas de violência e discriminação contra a mulher.
O encontro serviu também para anunciar a estruturação da Rede Nacional de Procuradoras da Mulher, visando unir esforços na atuação das parlamentares em todo o País. Este foi o tema principal dos painéis: a participação das parlamentares é de apenas 26,4% no país.
De acordo com vereadora Juliana Pavan, alcançar postos no executivo é ainda mais difícil, são duas governadoras e algumas prefeitas em todo o Brasil.” Os partidos têm usado a regra de cotas para lançar mulheres como candidatas, ameniza, mas não resolve a exclusão das mulheres da política. Precisamos que os partidos fortaleçam esse chamado”, comenta Juliana Pavan.
Outro tema do encontro foram as ocorrências de violência contra mulher, um problema de segurança pública. Precisamos de orçamento para investir na aplicação das leis, que são ótimas, mas falta uma rede de acolhimento maior, para essa mulher que decide dar um basta na violência”, desabafa Juliana.
Vereadora quer criação da Coordenadoria das Mulheres na Prefeitura de Balneário Camboriú
A exemplo do que acontece na capital do estado, onde existe desde 2008 a Assessoria de Políticas Públicas para Mulheres e Igualdade de Gênero, a vereadora Juliana Pavan quer uma Coordenadoria de Políticas para as Mulheres na Prefeitura de Balneário Camboriú. A indicação foi feita no início do mês, solicitando ao executivo a criação do órgão.
Segundo a parlamentar, a coordenadoria visa a implantação de políticas contínuas de ações específicas para mulheres “Hoje temos alguns projetos que amparam as mulheres, mas em secretarias distintas. Sugerimos ao executivo unir as estratégias em uma só pasta, para ter orçamento e gestão específicos”, finaliza Juliana Pavan.