Teve início nesta semana a preparação para o plantio da restinga na Praia Central de Balneário Camboriú. A iniciativa é uma condicionante do licenciamento ambiental da obra de alargamento.
Neste primeiro momento estão sendo instalados bolsões feitos com cordas e estacas de madeira, delimitando o espaço onde serão plantadas as mudas, entre as ruas 4000 até 4750, na Barra Sul.
Conforme o edital de licitação da obra, a restinga terá cerca de seis metros de largura e será composta por mudas nativas de regiões de dunas da Mata Atlântica. São plantas arbustivas de até 30 centímetros. A restinga deva ser composta por ao menos três das espécies citadas no documento: Blutaparon portulacoides, Canavalia rosea, Hipomoea pes-caprea, Remirea marítima, Panicum racemosum; Hydrocotyle bonariensi; Gamochaeta americana; Acicarpha spathulata; Epidendrum fulgens.
A vegetação será plantada cerca de 30 metros de onde hoje está a calçada da Av. Atlântica, levando em conta o espaço reservado para a obra de reurbanização da orla. (conforme imagem acima).
Serão plantadas mais de 33 mil mudas de plantas nativas ao longo dos 5,7 quilômetros da orla, o acesso a praia só poderá ser feito através de 60 “vãos” e passarelas.
De acordo com a placa instalada na Praia Central, o valor total da obra é de R$ 1.216.241,00, o prazo para execução é de 27 meses e a empresa responsável pela obra é a Igara Engenharia Ambiental.
Qual a função da restinga?
De acordo com projeto de execução da obra, as dunas embrionárias ajudam a preservar as características do ambiente costeiro, protegendo-o contra a ação de ressacas e ondas de tempestades.