Balneário Camboriú alcançou a segunda posição no ranking nacional de cidades brasileiras com preço médio do metro quadrado residencial novo para venda mais valorizado. Em janeiro do ano passado, o município ocupava o quarto lugar na lista, com preço médio de R$ 7.776,00, tendo Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília à sua frente. Agora, com preço médio de R$ 9.742,00, está atrás apenas de São Paulo e por uma diferença de apenas R$ 45,00 no valor médio apurado na capital paulista. Os números foram divulgados em março pelo Índice FipeZap.
Quando o assunto é ‘variação anual’, Balneário Camboriú também surpreende. No relatório divulgado em março, a cidade registra variação positiva de 23,72% nos últimos 12 meses, contra 4,12% em São Paulo. Em janeiro de 2021, a valorização anual da catarinense somava 7,05%, enquanto São Paulo registrava 3,91%. Voltando ao ranking do preço médio por cidade, vale lembrar que Balneário Camboriú subiu da quarta para a terceira posição nacional em setembro de 2021. O relatório também mostra a média ponderada – calculada com base nas 50 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP no Brasil e incluindo 16 capitais, que está em R$ 7.941,00. Acima desta média, outras três catarinenses surgem além de Balneário Camboriú: Itapema (R$ 9.093,00), Florianópolis (R$ 8.794,00) e Itajaí (R$ 8.262,00).
O presidente do Sinduscon de Balneário Camboriú e Camboriú, engenheiro Nelson Nitz, comenta que os números revelam a ascensão do mercado, a qualidade superior dos imóveis e o alto poder de atração que a cidade possui em relação aos investidores. “Este relatório traz dados muito relevantes, um verdadeiro raio-x do mercado imobiliário brasileiro. Observe que no estudo divulgado em março, a variação anual de Balneário Camboriú aponta 23,72%, o que a coloca como segunda cidade do País neste quesito”. Ele cita dados divulgados esta semana pelo IBGE a respeito do PIB da construção civil nacional. “Em 2021, o setor teve seu maior crescimento desde 2010, alcançando 9,7% e registrando o melhor desempenho do segmento industrial, à frente, inclusive, do PIB brasileiro, que cresceu 4,6%”, finaliza.