A greve do magistério de Camboriú continua. A assembleia realizada na noite desta terça-feira reuniu cerca de 450 servidores na Praça das Figueiras. Uma antiga reivindicação da pauta do Sisemcam- Sindicato dos Servidores Municipais de Camboriú foi finalmente atendida pelo executivo. A readequação de cargos e salários do quadro geral. O reajuste proposto pela Prefeitura irá de 20 a 150% para estes trabalhadores.
A proposta foi aprovada. No entanto, o magistério, que aguarda em estado de greve a recomposição salarial, não obteve sucesso nas negociações.
De acordo com o sindicato, a proposta foge totalmente do reivindicado: um adicional de R$ 423,00. O que não representaria nem 8% de reajuste.
“Foi um absurdo, uma ofensa ao magistério de Camboriú. O executivo deve 8,84 % do repasse do Fundeb aos profissionais da educação e 5,2 % aos trabalhadores do quadro geral e magistério. “Neste ano, os índices são ainda maiores: 10,06% valor do IPCA para o quadro geral e 33,24% de repasse do governo Federal”, argumenta Luciana Sobota- Presidente do Sisemcam- Sindicato dos Servidores Municipais de Camboriú.
Reprovada por unanimidade na assembleia, a proposta ainda não contemplaria as monitoras, que atendem nas creches, o que provocou ainda mais revolta. “Estaremos unidas em prol de todo o magistério. Segue a greve e a luta”, desabafou uma monitora que preferiu não se identificar.