A Fundação do Meio Ambiente de Camboriú (Fucam) alterou o horário para distribuição de senhas de castrações sociais de cães e gatos. Moradores interessados, cuja família tenha renda de até dois salários mínimos, devem procurar o serviço a partir do meio-dia, às quartas-feiras, na sede da Fundação – Rua Joaquim Nunes, nº 285. A alteração respeita o estabelecido no decreto 3.290/2017, que altera o horário de funcionamento da Prefeitura e dos departamentos ligados à ela.
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São ofertadas 30 senhas por semana para a castração dos cães e gatos, fêmeas e machos. Para solicitar o procedimento, é necessário apresentar cópias do RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda do solicitante (holerite ou até carteira de trabalho). “Moradores que são autônomos devem fazer uma declaração, mesmo que de próprio punho, com o valor que ganham por mês e reconhecer a assinatura em cartório. Pessoas desempregadas devem apresentar uma declaração informando ausência de renda, também reconhecida em cartório. Quem não apresentar os documentos, não conseguirá obter a senha para castração”, enfatiza o diretor de educação ambiental, parques e reservas, Rodrigo Snege.
Desde o início do projeto, 500 animais foram castrados em Camboriú. Cada solicitante tem direito a castração de um animal, de até no máximo 12kg. Cadelas e gatas no cio ou com filhotes recém-nascidos não serão castradas. Segundo a presidente da Fucam, Liara Rotta Padilha Schertinger, o projeto foi articulado em prol dos próprios animais e da comunidade. “O procedimento prolonga a vida dos cães e gatos, evitando tumores futuros, por conta da retirada dos órgãos, e controla a população animal no município”, pontua.
As castrações são ofertadas aos moradores por meio de contratação de uma clínica terceirizada pela Secretaria de Saúde – a clínica La Pet, localizada no centro de Balneário Camboriú. “É preciso que os moradores tenham seriedade na procura pelas senhas. É preciso que sejam cidadãos, responsáveis. Castração é um procedimento delicado, requer a compra de medicamentos, que o solicitante siga as orientações de cuidados e dejejum. É aconselhado que os moradores não retirem senhas caso não tenham disposição para levar os cães e gatos, ou não estejam dispostos a passar pela recuperação cirúrgica”, reforça Snege.