O vereador Patrick Machado (PDT), apresentou um Projeto de Lei na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, que propõe que portadores de fibromialgia tenham atendimento preferencial em estabelecimentos comerciais, de serviços e similares.
Segundo justificativa do vereador, “A iniciativa visa a atender a demanda de parte da população que é acometida pela fibromialgia, doença crônica que causa imensas dores e transtornos aos seus pacientes.”
Confira o texto do projeto na íntegra:
Projeto de Lei Ordinária N.º 80/2021
Parágrafo único. Os órgãos, empresas e os estabelecimentos comerciais que já possuem filas de atendimento preferencial deverão incluir os portadores de fibromialgia, durante todo horário de funcionamento.
Art. 2º Caberá ao Poder Executivo Municipal a elaboração de uma forma de identificação dos portadores de fibromialgia.
Art. 3º O não cumprimento desta Lei sujeitará o infrator às seguintes penalidades:
I – advertência, com regularização imediata;
II – multa de 12 (doze) UFMs na primeira autuação;
III – em caso de reincidência, aplica-se o valor da multa anterior em dobro.
Art. 4º As despesas decorrentes da execução desta lei correrão por conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 5º Esta lei deverá ser regulamentada, no que couber, através de Decreto Municipal expedido pelo Poder Executivo, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados de sua publicação.
Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Vereador
Esse Projeto de Lei também está sendo apresentado em diferentes municípios do Brasil, tendo colaboração e apoio de entidades e movimentos que atuam na orientação e informação para melhorar a qualidade de vida e tratamento de portadores de Fibromialgia.
Diante de tantos sintomas e outras comorbidades, é importante que o paciente tenha rapidez no atendimento, com o objetivo de minimizar o sofrimento dos portadores de fibromialgia, incluindo-os nas filas preferenciais, já destinadas também a outros grupos prioritários. Não se trata de alguma categoria de privilégio, mas de bom senso, visto que os acometidos sofrem com as dores 24 horas por dia, sem tratamento que possa garantir eficácia ou recuperar em 100% a saúde.
Vereador