O Governo de Santa Catarina e a Secretaria de Estado da Saúde divulgaram nesta quarta-feira, 25 de novembro, os dados da Matriz de Risco Potencial. Das 16 regiões de saúde avaliadas, apenas três delas, Extremo-Oeste, Alto Uruguai Catarinense e Foz do Rio Itajaí (Região de Balneário Camboriú), não ficaram no Risco Gravíssimo – todas as outras 13 foram classificadas na cor vermelha, que é o mais alto nível de Risco, enquanto as três regiões ficaram na cor laranja, que é o risco grave.
A região do Alto Uruguai Catarinense foi a única, em comparativo com a semana passada, que desceu um nível na Avaliação, do Gravíssimo para o Grave. A região de Xanxerê continua na terceira semana no nível mais preocupante de proliferação do vírus, enquanto Laguna está na segunda semana. O Extremo-Oeste e a Foz do Rio Itajaí, por sua vez, foram reclassificadas do nível gravíssimo para o grave. No caso do Alto Uruguai, embora o Evento Sentinela esteja alto, a capacidade de atenção ainda está no nível amarelo, o que lhe coloca num estado de alerta, mas não perigoso. Seu índice de transmissibilidade, idem, é o menos nocivo comparado às outras regiões.
15 das 16 regiões estão com o índice de transmissibilidade no gravíssimo, ao mesmo tempo em que 9 dessas regiões estão com a capacidade de atenção também no último nível – caso de Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Laguna, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê.
A Secretaria de Estado da Saúde segue orientando quanto aos cuidados para diminuir a proliferação do novo coronavírus e se reúne todos os dias com autoridades de várias regiões para estratégias para uma desaceleração da Covid-19 em Santa Catarina.