O advogado Paulo de Carvalho Souza suspeito de matar sua namorada, acabou se entregando após 24 horas, depois de uma negociação cansativa com diversas ameças de se suicidar, o advogado acabou se rendendo no final da tarde desta quarta-feira(03), aparentemente por estar muito cansado.
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Paulo estava em negociação com os policias há aproximadamente 24 horas, durante este tempo, por diversas vezes, Paulo colocou seu corpo para fora da sacada ameaçando pular, o caso chocou a cidade e repercutiu nacionalmente.
Com o rendimento de Paulo, finalmente a perícia poderá adentrar o local para começar as investigações e recolher o corpo de Lucimara.
A operação contou com a presença do BOPE, COBRA, guarnições de rádio patrulha, agentes de trânsito e o SAMU.
Paulo apresentava auto lesões por faca no braço e não possuía nenhum boletim de ocorrência em seu desfavor registrado no Estado. Foi atendido pelo SAMU que estava no local e encaminhado para os procedimentos cabíveis.
Entenda o caso:
Um homem chamado Paulo de Carvalho Souza de 42 anos é suspeito de matar Lucimara Stasiak de 29 anos a facadas há cerca de 6 dias, e manter o corpo dentro do apartamento com gelo, supostamente para disfarçar o cheiro, no edifício Ilha de Paquetá, rua 3150 no centro de Balneário Camboriú.
Paulo é advogado, assim como Lucimara.
Os vizinhos teriam suspeitado de Paulo pois ouviram uma briga entre o casal na última quinta-feira, e após isso Lucimara não foi mais vista, além disso os vizinhos notaram a entrada de Paulo com sacos plásticos e gelo, e acionaram a polícia.
Os policias do BOPE conseguiram entrar no apartamento e confirmar a morte de Lucimara, porém, Paulo se trancou na sacada, pedindo que ninguém se aproxima-se, caso contrário iria se jogar do sétimo andar.
O corpo de Lucimara permaneceu no apartamento durante toda a ocorrência, para que o local do crime não fosse alterado, enquanto Paulo não se rendesse.
Paulo disse aos policias que teve um surto psicótico e achou que esfaqueava aranhas e não Lucimara.
De acordo com a PM, um amigo de Paulo afirmou que o advogado tem um histórico de crises, já foi internado e atualmente toma remédios controlados.
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